A Irlanda lembra hoje, segunda feira de Páscoa, a Revolta acontecida em 1916. Conhecida como Levante de Páscoa, a revolta foi uma tentativa de irlandeses republicanos, homens e mulheres, conquistar a independência da Inglaterra.
Logo a após o fim da primeira Guerra Mundial, a Inglaterra que exercia o domínio sobre o país gaélico desde do Sec. XII, cancelou o acordo que havia sido firmado como os “governantes” irlandeses, conhecido como HOME RULE, que dava mais autonomia para que os irlandeses legislassem sem a interferência da coroa britânica.
O cancelamento do acordo, fez que republicanos, organizassem um levante contra o domínio britânico, o que foi posto em prática em 24 de Abril de 1916, Segunda-Feira de Páscoa.
Os rebeldes ocuparam vários pontos em Dublin como o edifício Four Courts e o General Post Office – GPO, onde foi instalando o ponto central da revolta.
Também existiram ações em outras partes da Irlanda, mas era em Dublin onde se concentrava a maior parte da resistência.
Durante a ocupação do GPO, foi hasteada pela primeira vez o que viria ser a bandeira da República da Irlandesa, com as cores verde do lado esquerdo, representando as tradições celta irlandesas, laranja do lado direito, representando os seguidores de Willian Orange, que se tornou o rei Willian III da Inglaterra, e que também governou a Irlanda. E branca no centro que representaria a paz e cooperação entre as duas partes.
Em frente ao GPO, o líder Patrick Perse, publicou a declaração de Independência. O governo inglês que possuía não muito soldados no momento do levante, solicitou reforços e no dia 30 de Abril a repressão britânica encerrou totalmente a ação rebelde. Líderes e rebeldes foram presos e condenados a morte. Estima-se que entre no total, entre 250 e 500 pessoas morreram durante toda a revolta.
Embora reprimida, a execução dos lideres e o número de mortos fez com a população irlandesa – que a principio não era totalmente favorável ao levante – se nutrisse de patriotismo e começasse a lutar por sua independência que viria finalmente ser reconhecida anos mais tarde.
Saiba mais aqui (em inglês): Irish Times
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